segunda-feira, 19 de julho de 2010

Ser Artificial





A "coisificação" do homem já não é mais novidade desde a época de Marx . As tecnologias vêm se desenvolvendo tão rapidamente, que não dá nem tempo de assimilar essas mudanças, que ocorrem a cada minuto. Claro que avanço é bom, mas, até que ponto?
Além de trabalhos manuais serem exercidos por super máquinas, as pessoas estão trocando suas memórias pelos arquivos do computador, a comunicação se tornou virtual e as palavras antes faladas, agora são digitadas. As respostas saíram do controle de profissionais e foram parar em qualquer site buscado na internet, muitos escritos por leigos.
Os celulares estão se tornando mais interessantes que as próprias pessoas. Alguns preferem falar com os amigos no chat a falar pessoalmente com quem está a sua frente.
Mesmo na educação, o advento da "educação à distância" está ocupando o lugar dos professores. Os livros então, nem se fala! Quase todos estão disponíveis em telas digitais.
A forma mais escancarada disso é a própria personificação da máquina - o robô. Ele imita até a forma física do homem. E mais, os cientistas estão criando tipos de inteligências artificiais para eles. Logo eles começarão a expressar emoções artificiais e, do jeito que as coisas vão, o que conhecemos como Ser Humano vai acabar se tornando um completo Ser Artificial.
O pior é que a maioria não se importa com esses fatores negativos das tecnologias, aliás, nem os enxergam como negativos e continuam preferindo trocar a vida real pela virtual. As formas de afeto nas relações está se perdendo na rede.
Sim, as pessoas estão se conhecendo mais e tendo mais acesso ao que acontece no mundo inteiro, ampliando suas visões, mas, se não souberem dosar, aquilo que foi criado para aproximá-las pode se tornar algo que as distancia.


*Matéria sobre a nova robô japonesa; isso em 2009!

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