quinta-feira, 15 de agosto de 2013


Questionar tudo, sempre. Principalmente as nossas próprias certezas. Assim, aprendemos muito mais sobre nós e sobre o mundo.

*by caixa filosofal

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Pet Terapia

Estava lendo algumas matérias sobre psicologia e terapia e achei essa matéria super interessante sobre Pet Terapia - a terapia feita com a ajuda de animais de estimação. Ela foi retirada do site Minha Vida (www.minhavida.com.br), que fala sobre saúde, alimentação e bem-estar.
Algumas colegas fazem este trabalho no Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP) e sempre me falam que tem uma eficácia impressionante. Por isso, quis compartilhar a matéria com vocês.
Aí vai!




Na alegria ou na tristeza, na saúde ou na doença. O juramento dos matrimônios se encaixa muito bem na fidelidade dos animais de estimação. Inclusive, hoje a última parte pode ser levada ao pé da letra: está se tornando cada vez mais comum que os pets colaborem para a recuperação de pacientes dos mais variados casos clínicos. "A Terapia Assistida por Animais (TAA) consiste em tratamentos na área da saúde, onde um animal é co-terapeuta e auxilia o paciente a atingir os objetivos propostos para o tratamento", ensina Laís Milani, psicóloga e membro da diretoria da área de Terapia Assistida por Animais do Instituto Nacional de Ações e Terapias Assistidas por Animais (Inataa).

No Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, a entrada de bichos de estimação é liberada desde o ano de 2009, desde que autorizado pelo médico responsável de cada paciente. "Na verdade sempre existiu essa solicitação, que partia de pacientes e familiares. Como existia demanda e isso até encurta a permanência das pessoas no hospital, de acordo com diversos estudos, criamos esse fluxo e o transformamos em uma rotina, com procedimentos claramente definidos e institucionalizados", explica Rita Grotto, gerente de atendimento ao cliente do hospital.

Muitas instituições e ONGs também trabalham levando esses animais até escolas, hospitais e centros de recuperações, como no Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas e Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia em São Paulo, e na APAE de Nova Iguaçu e na Casa Abrigo Betel, ambas no Rio de Janeiro. E em muitos casos o animal terapeuta não precisa ser disponibilizado por uma organização não governamental, pode ser o próprio bichinho do paciente.

Qual o animal certo para a pet terapia?
Nem todo animal nasceu para ser um terapeuta, por assim dizer. "Ele precisa ser tranquilo, ter uma personalidade que as pessoas possam abraçar, beijar e apertar, sem que ele reaja", explica o adestrador José Luis Doroci, fundador do Projeto Novo Guia. Os animais mais comuns são os cães e os cavalos, que no geral tem um temperamento mais dócil. Mas gatos, jabutis, peixes, coelhos e aves também podem e são usados nesse tipo de projeto. Até mesmo botos, cobras e aranhas, animais bem mais exóticos, são terapeutas. Quando o pet pertence ao dono, um profissional especializado em TAA pode ajudá-lo a fazer a terapia em casa com o bicho de estimação.

Animais que curam
O benefício terapêutico dos bichos já vem sendo observado há algum tempo. "Em 1955, no Brasil, a psiquiatra Nise da Silveira relatou os benefícios desta interação no convívio de seus pacientes esquizofrênicos com cães e gatos adotados pela instituição aonde trabalhava", relembra Cristiane Blanco, também psicóloga do Inataa.


Não há uma recomendação específica de quem pode ser ajudado pela pet terapia. "Qualquer paciente pode ser beneficiado, desde que não haja alguma contraindicação, como por exemplo, medo de animais, alergia ou problemas de respiração, entre outros", observa a psicóloga Fabiana Oliveira, do Instituto para Atividades, Terapias e Educação Assistida por Animais de Campinas (Ateac). Porém, alguns tipos de pacientes e alguns quadros clínicos têm um resultado já atestado. 

Tristeza ou Depressão?

Se as pessoas não quisessem ser tão felizes o tempo todo, elas seriam mais felizes.

     Costumo dizer isso, pois a tristeza é uma das coisas mais negadas e não aceitas na sociedade. As pessoas não se permitem ficar tristes e pensar sobre suas questões.
Uma pessoa pode ter qualquer doença, disfunção, anomalia médica, ou até mesmo outra doença psíquica - como ansiedade ou TOC -, mas quando fala que tem depressão, é vista com outros olhos.

     A maioria das pessoas têm grande dificuldade de aceitar a tristeza tanto em si mesmas, quanto nos outros, tendo a ilusão de que essa negação as torna mais fortes. Grande engano.

     Isso acaba sendo um problema para os que sofrem desta doença. Sim, depressão é uma doença, com sintomas, tratamento e cura, como muitas outras. Trata-se de reações químicas no cérebro, que afetam o funcionamento de neurotransmissores, que devem levar as sensações de prazer, ânimo, sono, fome e etc. Quando não funcionam como deveriam, estas funções ficam desorganizadas e desequilibradas no cérebro. 

     Por isso, muito frequentemente, é necessário o uso de algum medicamento para ajudar o paciente a sair desta situação. Ora, se alguém tem dor de cabeça, gastrite ou pressão alta não toma remédio? Pois é, na depressão também. Dor na alma também pode ser tratada.

     Estas são duas perguntas básicas para verificar se uma pessoa pode estar deprimida:
Durante o último mês, você esteve frequentemente chateado por se sentir deprimido e desesperançado?
Durante o último mês você esteve frequentemente chateado por sentir falta de interesse nas atividades?
     Se você respondeu sim a uma das duas, fique atento para os outros sintomas. O diagnóstico de depressão requer a presença de cinco ou mais dos seguintes sintomas que incluam obrigatoriamente espírito deprimido ou anedônia, durante pelo menos duas semanas, provocando distúrbios e prejuízos na área social, familiar, ocupacional e outros campos da atividade diária.
1) Estado deprimido: sentir-se deprimido a maior parte do tempo, quase todos os dias;
2) Anedônia: interesse ou prazer diminuído para realizar a maioria das atividades;
3) Alteração de peso: perda ou ganho de peso não intencional;
4) Distúrbio de sono: insônia ou hipersônia praticamente diárias;
5) Problemas psicomotores: agitação ou apatia psicomotora, quase todos os dias;
6) Falta de energia: fadiga ou perda de energia, diariamente;
7) Culpa excessiva: sentimento permanente de culpa e inutilidade;
8) Dificuldade de concentração: habilidade frequentemente diminuída para pensar ou concentrar-se;
9) Idéias suicidas: pensamentos recorrentes de suicídio ou morte.
De acordo com o número de itens respondidos afirmativamente, o estado depressivo pode ser classificado em três grupos:
1) Depressão menor: 2 a 4 sintomas por duas ou mais semanas, incluindo estado deprimido ou anedônia;
2) Distimia: 3 ou 4 sintomas, incluindo estado deprimido, durante dois anos, no mínimo;
3) Depressão maior: 5 ou mais sintomas por duas semanas ou mais, incluindo estado deprimido ou anedônia.
     Se você se encaixa no diagnóstico da depressão, consulte um psicólogo ou psiquiatra para começar o tratamento o quanto antes.
     As sensações descritas acima são extremamente dolorosas e causam sofrimento e angústia no paciente ao se deparar com a dificuldade que está tendo em fazer atividades simples e rotineiras.
     O tratamento ideal é o uso de medicamento - com o acompanhamento essencial de um médico psiquiatra -, terapia ou análise - para entender os motivos e fazer com que o remédio funcione da melhor forma possível -, e a prática de exercícios físicos, que também colaboram para o bem-estar mental.